Buracos na via podem danificar o catalisador
O ideal são desengraxantes alcalinos à base d’água, produtos ecologicamente corretos, não inflamáveis e mais seguros para oficinas e operadores.
Com o objetivo de economizar, ou simplesmente aproveitar o produto que está no estoque, muitos centros automotivos cometem o erro de utilizar querosene, gasolina ou outros solventes agressivos no desengraxe de peças. A fabricante de especialidades químicas Quimatic Tapmatic alerta para os grandes riscos contidos neste procedimento.
O uso de querosene, gasolina, aguarrás, entre outros solventes agressivos no desengraxe de peças causa diversos males ao meio ambiente, à saúde dos operadores e ainda põe em perigo o patrimônio da oficina e os veículos dos clientes.
Isso por que maioria das soluções à base de solventes é inflamável, o que aumenta os riscos de incêndio ou explosão. Com o aumento das chuvas em todo o Brasil elevam-se a quantidade e profundidade de rachaduras e buracos nas ruas, estradas e rodovias do País, comprometendo a estrutura do veículo. A principal fabricante de catalisadores e especialista em controle de emissões, Umicore, alerta para a importância da verificação do componente, que pode ser danificado após grandes impactos, ocasionando a quebra da cerâmica.
Segundo a empresa, o catalisador foi desenvolvido para ter a mesma durabilidade do automóvel, desde que seja realizada a manutenção correta, conforme o manual da fabricante. Porém, impactos causados por trafegar em estradas desniveladas, mal conservadas ou esburacadas podem comprometer, principalmente, os catalisadores posicionados no assoalho.
“Caso o catalisador seja danificado será necessária a sua substituição. O valor da troca varia entre R$ 350,00 e 1.350,00”, informa Cláudio Furlan, gerente Comercial da Umicore. A empresa aconselha somente o uso de peças homologadas pelo INMETRO identificadas com o logotipo da instituição.
Vale ressaltar que o aumento das chuvas também pode comprometer os pneus, rodas, suspensão e alinhamento, comprometendo a estrutura e segurança do veículo. “O ideal é que o motorista desvie de buracos e rachaduras, mas sabemos de eles podem passar desapercebidos em algumas situações. Neste caso, a recomendação é passar por eles em velocidade reduzida”, alerta Furlan.
Mais sobre o catalisador automotivo
Montado dentro de uma cápsula de aço inox, o catalisador é composto por uma colmeia cerâmica que, por meio de uma reação química, transforma os gases tóxicos provenientes da queima do combustível em gases inofensivos.
O abastecimento com combustível adulterado e substâncias presentes em óleos lubrificantes de má procedência também podem comprometer a sua eficiência e durabilidade.
A empresa UMICORE, alerta para os riscos do uso de catalisadores falsos. Além de ser uma infração de trânsito passível de multa, prejudica seriamente a qualidade do ar e a saúde da população. Muitas vezes, também ocorre a retirada do catalisador, afetando o funcionamento do sistema de injeção e o consumo de combustível.
FONTE: Printer Press Comunicação Corporativa
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