SUBARU WRX STI ESTABELECE NOVO RECORDE NO CIRCUITO DE NÜRBURGRING
O WRX STI Type RA NBR Special foi projetado para demonstrar toda a capacidade e desempenho deste sedan esportivo e do sistema de tração integral Symmetrical All-Wheel Drive, tecnologia que somente os modelos SUBARU têm. Além da volta mais rápida no circuito de Nürburgring, o modelo também estabeleceu recorde de tempo na Isle of Man TT, uma das mais radicas e perigosas corridas do mundo; e no Goodwood Festival of Speed Hill.
Para construção do modelo WRX STI Type RA NBR Special, a Prodrive utilizou como base o esportivo SUBARU WRX STI e incorporou uma gaiola de proteção soldada à carroceria para ampliar a resistência e rigidez.
O conjunto mecânico recebeu incrementos. O WRX STI Type RA NBR Special está equipado com motor Boxer 2.0 litros especificação WRC, World Rally Championship (Campeonato Mundial de Rali), alterado, com entrada de admissão com 75 mm de diâmetro e um turbo de 17 bar de pressão. Ele desenvolve mais de 608 cv de potência à 8.500 rpm, ou seja, quase o dobro da potência máxima da sua versão de rua (310 cv a 6.000 rpm). A Prodrive calculou que velocidade máxima desse modelo no circuito foi de 288 km/h.
O carro está equipado com pneus slick de 9 polegadas de largura e a mesma caixa de câmbio utilizada no WRC com embreagem automática, porém modificada com sistema hidráulico para operação das paddle-shifts. As trocas de marchas ficaram mais rápidas, entre 20 e 25 milésimos de segundos.
O WRX STI Type RA NBR Special conta com um pacote aerodinâmico redesenhado, que contribuiu para melhorias na condução e no desempenho. Na velocidade máxima, esse conjunto aerodinâmico produz cerca de 285 kg de downforce, pressão aerodinâmica que auxilia a manter o carro estável na pista.
O design inclui um aerofólio traseiro com tecnologia Drag Reduction System, DRS, (em português: Sistema de Redução de Arrasto), similar a utilizada nos carros na Fórmula 1. A sua operação combina sistemas elétricos e hidráulicos, nas retas o DRS coloca o aerofólio traseiro em uma posição que gera menos downforce, enquanto nas frenagens e curvas, a tecnologia altera a disposição para aumentar a força de arrasto. Para mudar completamente a posição da asa traseira, o sistema DRS leva menos de 20 milésimos de segundo. O piloto controla o DRS utilizando um comando instalado no volante.
Fonte: CAOA