Cummins Brasil promove Conferência de Mulheres 2018
“Resultados excelentes não são oriundos de um grupo específico, de uma experiência específica. A Cummins, como empresa global, reconhece a necessidade de diferentes perspectivas para suceder; e nosso objetivo, ao trabalhar com a diversidade, é convergir considerando esse espectro diverso de opiniões que resultam em decisões mais fortes e está totalmente ligado ao sucesso da companhia, além das melhorias significativas no tratamento humano de pessoas”, disse Adriano Rishi, diretor de Engenharia da Cummins para América Latina, durante a Conferência de Mulheres 2018, realizada no último dia 4.
O evento é resultado dos trabalhos realizados pelo WAG – Women’s Affinity Group ou Grupo de Afinidades de Mulheres, criado em 2010 nas instalações da empresa em Guarulhos (SP), e liderado pelo diretor em parceria com Luciana Giles, diretora de Comunicação da Cummins para América Latina. Desde a criação do WAG, dados apontam crescente participação das mulheres em todos os níveis hierárquicos da Cummins na América Latina; de 33% em 2015 para 36% em 2017. “São três pontos percentuais em dois anos, mas bastante significativo para nós, uma vez que a Cummins tem mais de 9 mil empregados na região e esse valor representa um ingresso de mais de 270 mulheres na organização. Só na Engenharia, o salto foi de 17% para 34% nos dois últimos anos na unidade de negócios de motores”, acrescenta o Rishi.
Com a participação de colaboradores com cargos de liderança de toda América Latina, o evento contou com uma extensa programação e o propósito inicial de conscientização dos impactos gerados pelas decisões da liderança corporativa para a criação de um ambiente de trabalho de respeito e inclusão. “A inclusão de gênero, da mulher no ambiente de trabalho, faz parte de uma evolução e acomodação socioeconômica. Temos espaço para qualquer pessoa que tenha as habilidades, os talentos e as devidas competências”, afirma Rishi.
Para reduzir essa barreira, a Conferência de Mulheres trouxe palestras, compartilhamento de experiências, além de um jogo no qual os participantes puderam experimentar o que as mulheres vivenciam no dia a dia em ambiente corporativo. “A ideia do jogo foi permitir aos privilegiados entenderem as dificuldades e barreiras que a minoria enfrenta, pois normalmente as barreiras são invisíveis para os privilegiados”, enfatiza o diretor de Engenharia.
A busca foi também pela assimilação e percepção da consciência; de como o viés impacta na vida das pessoas, na organização e nos negócios como um todo. A meritocracia também foi temática durante o evento da Cummins: “Não é por gênero, não é por representação, mas por mérito”, disse Giles. O conteúdo, de acordo com a diretora, foi cuidadosamente selecionado por trazer algumas ‘armadilhas’.
“É comum, ao oferecermos uma vaga de trabalho, criarmos um rótulo de profissional com as mesma características que tinha no passado, ou seja, predominantemente masculina e com todo um histórico de base. E nosso propósito é exatamente desconstruir; fazer com que exista novas apostas para novas oportunidades e características, assimilando e aceitando que a inclusão é uma evolução natural da sociedade. É esse ambiente de trabalho que vamos buscar”, afirmou a diretora.
Fonte: TEXTO FINAL