Rinaldi alerta para lei que proíbe uso de pneus reformados em motocicletas
O uso de pneus reformados em veículos de duas rodas é proibido pela legislação brasileira desde 2004, porém, ainda há quem arrisque a própria segurança e de seus passageiros. Um estudo realizado pela Abraciclo aponta que 8% dos acidentes com motociclistas são causados por problemas de manutenção, sendo que o pior item de conservação observado foi o pneu (11%).
Andar de moto pode ser considerada uma atividade de risco, por isso, a Rinaldi alerta: é essencial que o usuário esteja com todos os equipamentos em ordem, especialmente os pneus, que são os únicos pontos de contato do veículo com o solo. “Eles são responsáveis pela aderência nas acelerações e frenagens, todo o cuidado é pouco”, explica o gerente de tecnologia e qualidade da marca, Silvio Grecco.
Silvio é claro quando fala do desenvolvimento de um pneu. “Ele não é projetado para ter uma segunda vida. A carcaça passa por um grande desgaste e isso afeta a estrutura como um todo, não sendo possível reformá-la com qualquer garantia de qualidade, havendo risco de formação de bolhas, rugas e má adesão do material, podendo ocasionar um grave acidente”, complementa.
A deterioração ainda interfere na geometria, o que acaba sendo agravado pela má condição das ruas e estradas. Por sua vez, a geometria da suspensão da motocicleta é de extrema importância para a dirigibilidade. Alguns ângulos são fundamentais para isto, principalmente quando a moto se inclina em uma curva. Em casos de pneus reformados é muito comum que o motociclista escorregue na pista.
Investir em segurança deve ser primordial e não custa tanto no bolso se analisado bem o mercado. Há várias opções de pneus com ótima relação custo/benefício, como é o caso dos oferecidos pela fabricante gaúcha Rinaldi. A marca conta com mais de 100 medidas, todos com cinco anos de garantia, muito mais que os apenas três meses exigidos pelo Inmetro.
Prática é ilegal no mercado
Como dito no início desta matéria, a recapagem de pneus para motocicletas é considerada uma prática ilegal do mercado. A Resolução 158/2004 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e a Portaria 554/2015 do Inmetro proíbem, respectivamente, o uso e o serviço de reforma de pneus em todo o território nacional. A fiscalização é feita pelo Inmetro, Instituto Estadual de Pesos e Medidas (IPEM), Polícia Militar, Polícia Rodoviária e Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
Fonte: ID – Assessoria de Comunicação Estratégica