AGRALE apresenta o seu primeiro ônibus elétrico
Agrale apresenta primeiro ônibus elétrico fabricado na Argentina
A Agrale Argentina S.A., empresa pertencente à brasileira Agrale S.A., apresentou em Buenos Aires o primeiro ônibus elétrico produzido na Argentina. O veículo, construído sobre plataforma do chassi MT17.0 LE, tem autonomia entre 250 e 300 quilômetros e foi desenvolvido ao longo dos últimos quatro anos em parceria da Agrale, responsável pela produção do chassi, a empresa britânica Equipmake, fornecedora do conjunto de propulsão, e a argentina Todo Bus, produtora da carroceria.
A Agrale informou que está pronta para iniciar a produção em série para atender aos pedidos de empresas interessadas e que também planeja exportar para outros países do continente latino-americano, mais avançados na aplicação da eletromobilidade, pelas vantagens competitivas que apresenta em relação aos modelos importados da China, em preço, menor prazo para fornecimento, assistência técnica e geração de empregos.
Ignacio Armendariz, diretor comercial da Agrale na Argentina, informou que “o Agrale MT17.0 LE é um ônibus urbano, com chassi de piso baixo para maior conforto nas operações de embarque e desembarque, com peso bruto total de 17 toneladas e equipado com motor de 400 kW de potência e 3.500 Nm de torque. O sistema de propulsão é alimentado por um conjunto de quatro baterias de íon de lítio, que gera 316 kWh, com recarga por conector de corrente contínua (CC) tipo CCS Combo 2 de 40 Kw, por aproximadamente 4 horas”.
Segundo executivos da Agrale, Equipmak e Todo Bus existem apenas 20 ônibus elétricos em circulação na Argentina (18 em Mendoza e dois em Buenos Aires) e que a propulsão elétrica é mais avançada em outros países da região, como na Colômbia, no México e Chile, com frota superior a 1.800 unidades em operação.
Armendariz também comentou que a “Agrale entende que a produção de ônibus elétricos e movidos a gás natural é o futuro da mobilidade”.
Explicou entender que o custo inicial é mais elevado, mas que as vantagens da mobilidade elétrica sobre a motorização a diesel não se limitam à preservação ambiental, mas no menor custo operacional a longo prazo, redução de ruído e mais conforto e bem-estar para os usuários e também para as pessoas nas ruas em que circulam os veículos.
Sobre o maior custo dos veículos elétricos, comentou que o custo de um veículo elétrico é praticamente o dobro de uma unidade a díese em consequência das baterias, mas que deverá ser reduzido ao longo do tempo com a economia de escala.
Fonte: SECCO – Consultoria de Comunicação